tactear para ver no escuro
A cabeça em ambulânciaHá feridas cíclicas há violentos voosdentro de câmaras de ar curvasferidas que se pensam de noitee rebentam pela manhã ou que de noite se abreme pela amanhã são pensadascom todos os pensamentosque os órgãos são hábeisem inventar como pensos ligaduras capacetessacramentoscom que se prende a cabeçaquando ela se nos afasta quando ela nos pressenteem síncope ou desnudamentoou num erro mais espaçosoou numa letra mais mudaou na sala de torturana sala escura, de infância Luiza Neto Jorge
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